Segue o texto:
Nos últimos anos a celebração do Natal tem sido colocada em questão no meio evangélico. A polêmica surgiu por conta de uma presumida origem pagã da festa de Natal e seus símbolos.
a) Sobre a presumida origem pagã do Natal:
De fato os Evangelhos não indicam a data em que o Senhor Jesus nasceu, nem que houvesse interesse em celebrá-la. No Império Romano celebrava-se no dia 25 de dezembro a festividade do "Natal do Sol Invicto". Os cristãos, então, cristianizaram um dia festivo pagão afirmando ser Jesus o sol da justiça (Malaquias 4.2), ofuscando, até o desaparecimento, a mencionada festividade pagã. Seria então o Natal, pagão? Penso que não, pois seria o mesmo que afirmar pagãos os retiros espirituais por ocasião do Carnaval, só pelo fato de serem realizados na data da festa do "prazer da carne".
b) Sobre a presumida origem pagã dos símbolos natalinos:
Os símbolos natalinos como árvore de Natal, comidas especiais e presentes não representam valores espirituais. Eles são em si mesmos neutros, embora possam até ser mal utilizados. É possível que exista alguém que adore um pinheirinho de Natal, mas o mau uso de um objeto não o torna por isso mau em si mesmo. Especialmente a árvore de Natal tem sido objeto de controvérsia, pois sobre sua origem existem muitas teorias, inclusive aquela que associa o reformador Martinho Lutero ao mundialmente utilizado símbolo natalino. Lembremo-nos de que a árvore de Natal é também conhecida na Europa como "Árvore de Cristo."
Se celebramos com prazer o nascimento de pessoas amadas, por que não o de nosso Senhor Jesus Cristo? É verdade que para nós o importante não é a data, nem os símbolos, mas o acontecimento a ser celebrado todo ano e o ano todo. Para nós, Natal é e sempre será a celebração do nascimento de Jesus Cristo na plenitude dos tempos!
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