domingo, 18 de julho de 2010

40 anos


Cheguei até aqui, e não cheguei sózinho, Quero agradecer em primeiro lugar a Deus, por tudo o que ele significa para mim, por ser o sentido verdadeiro da minha fé no meu Senhor e salvador Jesus Cristo que morreu no madeiro, crucificado, e ao terceiro dia ressuscitou. Ao Querido Espírito Santo, pelo consolo e exortação.

À família que me gerou, Geraldo e Cleria, pais, e Paulo, irmão. À família linda que Deus me deu, Grazy, Gutto, Lucca, e Gabriel, e minha sogra, Eunice.

Aos amigos, figuras importantes também. Não cometerei a loucura de tentar listar a todos, certamente minha mente me pregaria alguma peça e eu esqueceria alguns, dos muitos que me acompanharam nestes quarenta anos de história. Tenho tanto a dizer, tanto a agradecer e não consigo encontrar as palavras. Gostaria de ter o poder de reunir a todos, desde a minha infância, adolescência, e juventude, poder reuni-los todos em minha casa e celebrarmos este momento que, para mim é muito simbólico e especial.

Obrigado, de coração por momentos ricos, especialíssimos, vibrantes e inesquecíveis.

Mãe, Valeu pelo carinho renúncia e entrega, valeu muito, hoje tenho uma base que me faz refletir antes de tomar qualquer decisão. Isso não fez de mim um ser perfeito e nem santo, mas foi o suficiente para eu não me tornar um crápula, serviu para ser inserido e aceito no meio dos homens.

Pai, eu sei que você não é de falar muito, obrigado pelo simples fato de você existir em minha vida, sempre presente.

Meu brother, Paulo, como eu te amo cara, sempre serás meu irmãozinho, aquele que eu levava e buscava na escolinha Casulo, lembra?

Minha Grazy, eu te amo! Obrigado por ser tão paciente comigo, às vezes chego mal humorado em casa e você abre os meus olhos e me mostra, do seu jeito, que posso agir diferente. 12 anos juntos, e você me aturando, mereces um troféu. Beijão, te amo!

Gutto, Lucca,e Gabriel, meus tesouros, amo vocês!

Um beijo especial também para Juscelino Nunes (in memoriam) meu eterno conselheiro dos ER – Embaixadores do Rei, este me ensinou muito, tinha 14 anos quando o conheci, está na glória junto ao Pai.

Renato, Margarida, Alexandre, Rebeca, Andrezza e Alice, Não tem preço o que vocês fizeram por mim. OBRIGADO!

Minhas primeiras professoras Tininha e Efraina

Tenho alguns amigos bem chegados, dois deles se foram ainda bem jovens, minha eterna gratidão Wellington, e Luiz Pereira (in memoriam), da minha infância em Teixeira de Freitas.

Por Teixeira de Freitas, minha cidade Natal, toda a minha gratidão, vivi lá até os 19 anos, quando vim para Vitória e Vila Velha. Muitos familiares tenho por lá, primos amados, tios, e excelentes amigos. Beijo para você, amigo Jeferson Rabelo.

À galera do Sindicato, e da Chocolates Garoto, muitas amizades construí por lá.

Tenho amigos que sabem o quanto são especiais para mim, mesmo que eu não cite seus nomes, por medo de esquecer alguém, amo todos vocês!

Pessoal lindo do Ágape, amo vocês, desde 1990 vocês são benção em minha vida.

Povo da Igreja Batista Central em Teixeira de Freitas, Obrigado minha primeira Igreja, meus primeiros passos. Lembro-me do dia em que lançamos a pedra fundamental no terreno juntamente com aqueles pioneiros, eu era um deles, que honra! Obrigado Pr. Neemir, Irmã Lêda( in memoriam), e Kely.

Amo vocês todos. OBRIGADO!!

domingo, 11 de julho de 2010

Volta Pai

Eu gosto de ficar em casa e assistir televisão, gosto de viver numa boa, sem preocupação, e, aliás, eu tenho feito isso com muita frequência nos últimos dez anos. Torço para que o fim de semana chegue logo para ficar livre do estresse do trabalho, e da rotina do meu dia a dia.

Por que eu não sinto falta de mais nada? É estranho e assustador ficar tão acomodado e sem perspectiva. Sinto que preciso me mover sair do marasmo e movimentar, por tabela, todos ao meu redor, minha família principalmente. Eu sempre tive uma vida ativa e eficiente, eficaz naquilo que se propunha. Mas não foi de repente que eu fiquei assim; certamente foi de caso pensado, não posso culpar ninguém, sou o único responsável pelas minhas atitudes.

Não posso precisar quando retornarei das férias macabras, ando assustado pela rua, sinto que estou sendo monitorado 24 horas, uma sensação muito ruim, nunca havia me sentido assim antes, ao menos não me lembro. Meus filhos, minha esposa, em fim, minha família, sinto falta de vê-los numa caminhada rumo à igreja comigo. Desanimei e desanimei-os; não me preocupo tanto comigo, talvez seja algum tipo de depressão, sei lá. Sinto por eles, sou responsável por conduzi-los até Deus, ensiná-los sobre os princípios básicos para se tornar uma pessoa de bem, que saiba se virar neste mundo tenebroso. Tenho todos os dias programado a minha volta, mas sinto que ainda não estou pronto, e tenho a sensação de que nunca estarei. Isso me assusta mais ainda.